Na TEDxBerlin, Fabian Hemmert demonstra um dos futuros da telefonia móvel — um aparelho de mão que altera sua forma e peso para “exibir” informação de maneira não visual, oferecendo um modo intuitivo e agradável de se comunicar.
O engenheiro automotivo Mashelkar compartilha três histórias de design de baixo custo na Índia que utilizam uma conceituação progressiva e uma engenharia inteligente, para levar produtos caros (carros, próteses) para o âmbito da possibilidade de todos.
As pessoas geralmente creditam suas idéias a momentos de inspiração individual. Mas Steven Johnson mostra como a história conta uma versão diferente. Sua fascinante excursão nos leva das “redes líquidas” dos cafés de Londres ao longo e vagaroso palpite de Charles Darwin para as atuais e velocíssimas conexões de comunicação.
Em uma das palestras mais bacanas que já vi no TED, Clay Shirky mapeia as diferenças entre as mídias tradicionais e a web e, através de três histórias, dá pistas de como podemos usar a web para criar ambientes que dêem suporte a grupos de pessoas, para que suas mensagens cheguem onde devem chegar.
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Um computador (ou seu poder computacional) ocupava um prédio inteiro no campus na década de 70 hoje ocupa o nosso bolso. É possível, de acordo com Kurzweil, imaginar que em breve teremos vários componentes eletrônicos instalados em nosso próprio corpo e que poderemos ter as nossas capacidades corporais melhoradas através destes dispositivos. Desta expectativa surge a necessidade de uma universidade para estudar o impacto destes fatos. É isto o que Kurzweil propõe.
Este tema também é tratado em seu livro The singularity is near: when humans transcend biology. Como o título insinua, Kurzweil afirma que a evolução biológica tende a transformar-se em evolução tecnológica na medida em que corpos começam a receber a contribuição de implantes eletrônicos e componentes feitos a partir da nanotecnologia.
Steven Johnson fala que a web é como uma cidade: construida por muitas pessoas, controlada por ninguém isoladamente, interconectada de forma intrincada e mesmo assim, funciona a partir de partes independentes. Enquanto um desastre acontece em um lugar, em outro, a vida continua.
Clay Shirky é autor do livro Here Comes Everybody: The Power of Organizing Without Organizations que trata do tema de colaboração como modo criativo. Neste livro, que acabei de ler, ele faz comparações interessantes entre a “forma” criativa usada em organizações, que privilegia a hierarquia, e a livre e colaborativa. Ao lê-lo, lembrei de um artigo interessante sobre a construção de programas de computador, Cathedral and the Bazaar: Musings on Linux and Open Source by an Accidental Revolutionary que compara os métodos de gerenciamento de software tradicionais com o método open source. Os dois são uma ótima leitura para quem acha que a colaboração online é um dos assuntos mais interessantes dos nossos tempos digitais.
Inventor, empresário e visionário, Ray Kurzweil explica em grande detalhe porque, na década de 2020, teremos feito a engenharia reversa do cérebro humano e nanorobôs irão operar nossa consciência. Uma das palestras mais instigantes do TED, e que eu tive o prazer de traduzir para o nosso idioma.
Nesta palestra Ray fala sobre a tarefa de mapear o genoma humano e de como as previsões sobre a duração desta tarefa foram subestimadas, e explica porquê. Ele afirma que vários parâmetros tecnológicos se desenvolvem acompanhando uma curva exponencial, e não linear, como geralmente se assume. A partir desta constatação, ele faz previsões e traça cenários interessantes para outras áreas do conhecimento, principalmente na medicina. Em outra palestra, Ray teoriza sobre a singularidade, momento em que o poder computacional dos computadores suplantaria a de um ser humano.
Esta palestra é do final de 2007 e mesmo assim é surpreendente. Kevin Kelly fala agora de como a internet cumpriu promessas que pareciam impossíveis, como a de montar uma enciclopédia colaborativa, ou a de interligar todos os seus amigos, imagens de satélite do mundo todo etc. E prossegue esboçando o que ele espera da internet do futuro próximo. As conclusões a que ele chega são impressionantes.
Palestra obrigatória para quem trabalha com web.
Neste palestra o construtor Dan Philips começa nos mostrando soluções curiosas e engraçadas de projeto, em suas casas esquisitas, usando materiais reciclados. Mas sua palestra não é um show de soluções estranhas. Ele parte desta exposição para questionar a forma de construir, a relação dos materiais com a natureza, questiona a nossa forma de usar estes materiais e mesmo a estética da simetria e da uniformidade, ponto de partida de nossos projetos arquitetônicos e da industrialização que suporta estes projetos.
Com referências as mais variadas, de Sartre a Nietzsche, nos coloca na parede, desconstruindo uma série de conceitos e nos evoca e nos recosntruirmos ideologicamente para depois nos projetarmos em nossas próprias construções, materiais ou não.
Uma palestra das mais instigantes do TED, que toca em pontos fundamentais das noções de projeto e de design.
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