Este algoritmo cria vintes pontos na tela e faz com que o ponto 1 se aproxime do 2, e o 2 do 3, e assim por diante, cada ponto tentando se aproximar com o seguinte. O resultado, longe de ser algo randômico, é sempre uma elipse que se fecha progressivamente. Este resultado me causou surpresa pois ficou evidente que esta forma é constante para qualquer conjunto de posições dos pontos. Ficou, para mim, uma demonstração super simples de um conjunto de agentes que, submetidos a uma regra simples, se ordenam de forma autônoma.
Ao clicar o usuário volta a gerar um novo set de posições para os pontos que, novamente, se ordenam em uma comportada elipse.
Este é um algoritmo simples, que desenha círculos próximos uns dos outros simulando um movimento randômico, como a de um grão de pólen sobre um líquido viscoso (movimento browniano). O círculo é sempre desenhado a partir do último círculo em função de uma dispersão padrão, mas seguindo padrões aleatórios. A cada vez que rodamos o algoritmos temos um resultado diferente.
Há também uma variação sutil da cor do círculo desenhado em função de sua posição na tela. Se o usuário clicar na tela o processo reinicia.
Uma imagem é carregada por trás da interface e só é revelada na medida em que o caminho pseudo aleatório passa por diferentes posições. A cada novo passo do caminho, a cor do pixel da imagem escondida é capturado e redesenhado em forma de um círculo de raio aleatório (mas contido entre valores) e assim a imagem é reconstruída com ajuda de um processo semi aleatório.
Pontos sorteados aleatoriamente desenham triângulos ao seu redor, e o preenchem baseados na cor do pixel correspondente de uma imagem. A imagem é remontada através das formas geométricas formadas.
Em meados de 2019 recebemos uma solicitação de projeto por parte da Arbatax Arqutietura, do Arq. Fernando Laterza, para projetar a identidade visual da empresa, que tem especialidade em projetos com inspiração biomimética, ou seja, inspiração em estruturas da natureza, principalmente em organismos vivos.
Ao invés de usar a estratégia tradicional de criar algo projetado e definido, queria que a identidade tivesse algumas características das coisas vivas, isto é, que evoluísse e que fosse um pouco diferente a cada vez. Usei um código p5.js e fiz três versões da identidade, com triângulos, círculos e quadrados.