Cufón resolve o problema da tipografia para a web

Acho que todos os interessados em design para a web sabem que, há tempos, os designers estão restritos ao uso de uma dezena de fontes para trabalhar em seus layouts. As linguagens que fazem codificação para as páginas web só conseguem enviar o nome da fonte para o usuário final. Assim, a fim de garantir que o usuário final veja o site de forma semelhante ao layout desejado, usamos fontes presentes nas instalações dos três sistemas operacionais mais comuns: Windows, Mac OS e as várias instalações Linux.

Há algum tempo eu havia pesquisado um pouco uma solução chamada sIFR, que usa javascript, flash e css para funcionar. No meu caso, o experimento resultou em frustração pois raramente as três linguagens/ferramentas entravam em acordo, e acabavam dando resultados muito diferentes em diferentes navegadores.

Mas, aparentemente, este drama acabou.

Neste fim de semana usei pela primeira vez o recurso do Cufón, que utiliza apenas javascript e, para minha surpresa, em três minutos estava tudo pronto e funcionando no servidor! Resumindo o processo, você converte a fonte desejada para um formato que o js possa manipular, hospeda a fonte neste outro formato, e a referencia através de um javascript. Na página do site você menciona quais tags CSS devem ser substituídas pela fonte codificada e está tudo pronto.

Se você é designer e ainda não usa o Cufón, deve estar querendo saber mais a respeito. Aí vão os links:

Para aprender como funcionar, nada como um video explicativo.

Também tem este texto em português, que percorre os mesmos passos. Se você é um designer muito cauteloso e quer saber mais sobre o recurso antes de gastar preciosos minutos implementando a solução, dê um pulo no site da Cufón e tire suas dúvidas a respeito.

Agora, se você usa o WordPress, existe uma implementação muito fácil através do plugin wp-cufon, que faz tudo sem que o designer meta a mão no código. De qualquer forma, vale a pena passar pela implementação “manual” para saber como o recurso funciona. Portanto, eu começaria pelo vídeo…

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