Bluehost vs Dreamhost vs Green Geeks. Qual a melhor hospedagem de sites para 2021?

Os serviços nacionais

Sempre que um cliente precisa do serviço de hospedagem de site me vejo em um dilema. A minha empresa se chama Carambola Digital, aqui estamos em busca de um design digital brasileiro… se eu pudesse, indicaria um serviço brasileiro, um para onde o cliente pudesse ligar e ser bem atendido em português e pagasse um preço justo. Por outro lado, sempre que me arrisco, constato que este serviço não existe. Os serviços daqui são mais caros que os estrangeiros e disponibilizam um suporte péssimo. Volta e meia pego clientes que já estão hospedados em serviços nacionais e tento trabalhar com eles… mas geralmente eles não tem cPanel (um painel de controle super descomplicado para gerenciamento do site todo) e acaba me dando o triplo do trabalho e muita raiva para o cliente. Coisas simples demoram uma eternidade e o site fica um tempo fora do ar… é um barato que sai caro. Já penei horas nas mãos da UOLhost e da Locaweb, onde me largavam com funcionários que atendiam 10 ou 20 clientes ao mesmo tempo. Eu fazia uma pergunta e tinha resposta 6 minutos depois… daí fazia outra, e era mais 10 minutos. Para ter uma conversa que normalmente levaria 3 minutos, eu levava 1 hora… e os funcionários quase sempre entendiam do problema menos do que eu; eram muito mal preparados para a função. Por causa disso, volta e meia quando meus clientes ou meus alunos me perguntam onde podem hospedar seu site, acabo indicando um serviço estrangeiro. De coração, preferiria indicar um brasileiro, mas não dá, pelo menos por enquanto.

Os melhores, a preços justos

De tempos em tempos leio críticas a respeito dos principais serviços de hospedagem e me baseio nelas para fazer indicações, além da minha própria experiência e da dos meus clientes. O que apresento agora é um resumo do que tenho colhido com o tempo. Todos os planos listados abaixo são voltados para sites com pouco acesso, típicos de pequenos negócios, profissionais liberais, não são preparados para hospedar lojas de grande movimento ou de altos picos de acesso (mais de 10 mil usuários ao mesmo tempo). Ou seja, usei o perfil dos meus clientes.

Os planos listados são planos de entrada, isto é, comportam a hospedagem de um único domínio. Também trabalhei sempre com hospedagens sem limites para espaço em disco, banda consumida ou número de contas de e-mail. É bom lembrar que vários serviços nacionais são bastante restritivos quanto a estes recursos.

Outra característica importante é que vários destes serviços oferecem um preço promocional para o primeiro período de contrato que sobe no momento da renovação. Assim, você pode assinar um contrato que vai te custar cerca de R$200 no primeiro ano mas que, a partir do segundo ano, sobre para R$500. Na minha opinião esta é uma característica muito irritante destes serviços pois nem sempre estes valores são claramente apresentados aos clientes. Neste artigo eu destaco os dois valores. 

Ressalto que estes serviços contam com programas de afiliados, ou seja, de recompensa por indicação, e que estou cadastrado neles. Mas o fato de ganhar algo não me fez valorizar ou desvalorizar os serviços que avaliei. Ou seja, a minha avaliação é independente. 

Nos casos, em que o serviço de hospedagem tem vários planos, destaquei aquele que levei em conta. Em todos os casos, os serviços avaliados são grandes players do mercado, e contam com centenas de milhares de sites em sua carteira.

Descrição dos serviços

Bluehost, plano Basic

Um ótimo serviço de hospedagem, bastante estável e que é um dos grandes players do mercado, com mais de 3 milhões de sites hospedados. É um serviço muito confiável e estável, que tem o maior índice de uptime mas, por outro lado, a diferença entre o preço inicial e o preço normal é bastante grande, o que não deixa os clientes muito satisfeitos. Seu serviço de suporte é muito bom e eficiente. 

Dreamhost, plano shared starter

A Dreamhost é muito admirada por seus clientes em geral. A velocidade de acesso costuma ser um ponto forte, pois tem uma banda de trabalho bem robusta. Ela dá um tempo de “money back garantee”, isto é, satisfação garantida ou seu dinheiro de volta, de 97 dias, mais do que o suficiente para que o cliente tenha uma ideia do que está comprando. Em nosso comparativo, o preço de contratação permanente, depois do contrato inicial, sobe muito pouco em comparação com os concorrentes. Seu serviço de suporte é razoável, mas pode dar algum trabalho, pois demoram um pouco para responder. Às vezes uma requisição de suporte não tem a atenção imediata devida. Mesmo assim, é muito melhor que os correspondentes nacionais. 

GreenGeeks, plano Lite

O GreenGeeks é um serviço um pouco mais modesto que os demais, com 500 mil domínios em sua carteira, e que promete basear a sua política energética em recursos renováveis. Oferece o serviço de backups do site gratuitamente mas, como noutros casos, tem uma súbita subida de preço depois do primeiro período de contrato. Mesmo assim é avaliado por seus usuários como um ótimo serviço em todos os aspectos. 

Preços

Serviço Links Domínios hospedados Preço promocional (por mês) Preço de renovação (por mês) Protocolo SSL incluso no plano Uptime no ano*
Bluehost www.bluehost.com 3 milhões $3,95 $8,99 SIM 99,99%
Dreamhost www.dreamhost.com 1,5 milhões  $2,49 $2,59 SIM 99,94%
Green Geeks www.greengeeks.com 500 mil $2,95 $9,95 SIM 99,98%

*Obs. Uptime é o tempo em que o servidor ficou no ar no ano. Nossa fonte para os dados apresentados foi o Hostingfacts

Preço inicial e de renovação

Como dito acima, é frequente o serviço de hospedagem ter um preço inicial para ganhar novos clientes, e depois do primeiro período de assinatura o preço sobe para o valor normal. Abaixo você pode ver a comparação entre preço inicial e preço de renovação. Quando se trata de preço, você sabe, quanto menor o valor, melhor. 

Dica: se você pretende ficar com seu site hospedado por muito tempo (geralmente é o caso), vale a pena fazer uma assinatura por muito tempo, três anos por exemplo, pois o preço promocional será mantido por este período. Se fizer o contrato só por um ano, o preço promocional durará só um ano. 

 


Balanço

Nas condições que foram apresentadas, hoje eu provavelmente usaria a Green Geeks. O motivo principal é o suporte, que é absolutamente excelente! É o melhor suporte que tive até hoje, e estou neste ramo há mais de 20 anos. É como um seguro, você reza para não usar mas, quando usa, precisa saber que será bem atendido, porque os problemas acontecem nos piores momentos. A Green Geeks tem outro aspecto muito bacana que é sua política de não te empurrar produtos adicionais como antivirus, backup, segurança extra etc. Sua política de consumo de energia renovável também é um ponto a mais pois os data centers são grandes vilões no consumo de energia. É neste serviço, o GreenGeeks, que o Carambola Digital está hospedado atualmente, e estou bastante satisfeito com o resultado. Se gostou do jeito como esta página foi servida, saiba que foi servida pela Green Geeks. 

Em segundo, colocaria a Bluehost. O destaque deles também vai para o serviço de suporte muito bom. A estrutura de hospedagem deles é extremamente profissional e sua confiabilidade é a melhor das três empresas, com uptime excelente. Eles têm uma coisa um pouco chata que é o de oferecerem vários serviços que nem todos usuário precisa. Se o usuário é iniciante pode se sentir inseguro e contratar algo que não precisa… 

De todo modo, os três serviços apresentados são boas opções. Fique à vontade para deixar perguntas abaixo.

Review Start.me

Start.me

URL: http://start.me

O Start.me é uma página que guarda seus links preferidos e de uso diário. Ao invés de digitar os links que você acessa diariamente, você pode usar esta página configurável para guardá-los. Se você usar o Google Chrome, pode até mesmo instalar um atalho que faz com que a página corrente seja cadastrada na sua página do Start.me. Além disso, pode também servir para você

  • ler seus feeds
  • ler suas notícias de fontes diferentes,
  • consultar a previsão do tempo,
  • calendário,
  • lista de afazeres 
  • ver o dashboard do seu Google Analytics

 

A quem servem os servidores sereias?

Passado o momento de maior comoção sobre o acidente com o avião que levava o time da Chapecoense, vimos várias coisas acontecerem. A mim marcou muito a cerimônia feita na Colômbia em respeito às vítimas. Também houveram manifestações de solidariedade tocantes no Brasil e fora dele. Do outro lado do espectro, vimos algumas outras atitudes que sofreram a reprovação do público em geral. Duas delas se destacam, pois se deram nas redes sociais: vários posts muito infelizes e oportunistas por parte do site Catraca Livre e o aumento de preços de itens da Chape na Netshoes, logo depois da tragédia. Em ambos os casos as acusações eram as mesmas: a de tentar lucrar às custas do sofrimento alheio.

Neste artigo vou tratar especificamente do caso da Netshoes que, logo após o desastre, teve os preços dos itens da Chape aumentados em proporções inacreditáveis, cerca de 100%. (veja referências ao final do texto)

O site justificou o reajuste dizendo que estava com preços muito baratos anteriormente por causa da Black Friday e que, coincidentemente, no período do acidente foi justamente quando decidiram acabar com a promoção, conforme mostram os sites do Huffington Post, da UOL e do Globo. Não haveria, portanto, segundo a própria loja, conexão entre o acidente e o aumento repentino dos preços dos produtos do time. Alguns usuários se contentaram com a justificativa, outros nem tanto, desconfiando da coincidência.

Há, no entanto, uma segunda possibilidade de explicação para o reajuste que, independente de ser o que realmente aconteceu, é relevante para a discussão que quero levantar: o servidores sereias. No livro “Who owns the future”, Jaron Lanier descreve os siren servers como sendo servidores que vivem de coletar informação de outros servidores da internet para otimizar os negócios de seus mantenedores. Assim, em seu imenso grid, vários servidores da Amazon gastam seu tempo monitorando os preços dos produtos oferecidos por outras lojas em seus próprios servidores. Se uma loja concorrente, digamos, a Barnes&Noble oferece uma edição comemorativa da Origem das Espécies por $30.00, o servidor sereia da Amazon dispara um alerta que corrige o preço oferecido por sua loja para ficar abaixo da concorrência. O livro de Darwin ficaria, por, digamos, $29.50 na Amazon. Assim, ela garante que tem sempre o melhor preço, atraindo para si mais consumidores. Ao mesmo tempo, se um certo produto tivesse seu preço aumentado em todo o mercado concorrente, o servidor sereia aumentaria seu preço para otimizar o lucro da loja. Este é o caso que nos interessa.

No caso da Netshoes, embora negado pela própria loja, o que poderia ter acontecido hipoteticamente é este último caso: logo após a tragédia, os produtos da Chape, muito procurados por pessoas que desejavam ser solidárias ao time, deram o alerta ao servidor sereia que, reagindo ao aumento de procura, aumentou proporcionalmente o preço.

Gostaria só de ponderar, acompanhado do leitor, que este tipo de servidor, embora tenha o singelo objetivo de otimizar processos e lucro, pode ser desastroso para a relação comercial em si. Quando o ajuste de preço se dá, digamos, pela absoluta raridade da oferta, ou por uma ocasião como a que vimos acontecer com o time catarinense, o resultado é triste para todos: para os consumidores, que se vêem explorados, e mesmo para a loja, que sofre uma justa crítica por parte das redes sociais e de seus potenciais (e reais) consumidores, tudo por causa de ganhar alguns trocados.

Fica então a pergunta: servidores sereia servem para alguma coisa?

Nota: me dou conta agora que talvez a melhor tradução para estes servidores seja servidores sirene, e não sereia, mas lembro que Lanier, o criador do termo, associa as máquinas às personagens metade pássaro de Homero. Como, em inglês, a palavra é a mesma, ele não teve este dilema, que dedico ao leitor.

___________

Referências

Sobre o aumento de preço da Netshoes

Huffington Post

UOL

O Globo

Sobre o livro de Lanier

Wikipedia: Who own the future?

Livros sobre assuntos ligados ao Design Digital

O que é o virtual? (Pierre Lévy)

Redes sociais na internet (Raquel Recuero)

Autor e autoria no cinema e televisão (José Francisco Serafim)

Comunicação e mobilidade (André Lemos)

O paradigma mediológico: Debray depois de McLuhan (José A. Domingues)

Relações Públicas digitais (org. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)

Retória e mediação II: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e María Cervantes)

Néon digital: um discurso sobre os ciberespaços (Herlander Elias)

Manual da teoria da comunicação (Joaquim Paulo Serra)

Jornalismo digital e terceira geração (org. Suzana Barbosa)

Cartilha de redação web: padrões Brasil e-Gov (Governo Federal)

A cibercultura e seu espelho (orgs. Eugênio Trivinho e Edilson Cazeloto)

O livro depois do livro (Giselle Beiguelman)

Guia prático de marketing na internet para pequenas empresas (Cláudio Torres)

Cultura livre (Larry Lessig)

As redes sociais na era da comunicação interativa (Giovanna Figueiredo)

Open source: evolução e tendências (Cezar Taurion)

Redes sociais e inovação digital (org. Gil Giardelli)

Lista feita a partir da seleção publicada em Canal do Ensino

 

Um centro de mídia em casa

Montei um esquema para poder ouvir e assistir áudio e vídeo pela casa. Na verdade foi relativamente fácil mas, como não segui tutorial nenhum, tive que descobrir algumas coisas pelo caminho. Agora, nestes dias de descanso, achei legal escrever sobre como fiz para que os amigos possam fazer o mesmo, se quiserem.

Talvez, para alguns de vocês, o que fiz aqui seja trivial, mas tenho certeza que pode servir pra alguém. então, aí vai. 

O problema

Bem, meus arquivos de som e vídeo estão no meu micro do escritório e, embora eu tenha um HD externo parrudão, a ideia de muda-los de lugar — por exemplo, levando um note para a sala para ligar o note à TV pela HDMI — não me agradava. Então mantive tudo no escritório, no meu micro que fica a maior parte do tempo ligado. A ideia era de poder tocar tudo o que eu quisesse (arquivos de mídia guardados em meu micro, Netflix, YouTube etc), controlando tudo pelo celular. 

Os passos para tudo funcionar são os seguintes:

1. A sua rede local deve ser acessível tanto ao local com as mídias (no meu caso, o escritório), quanto ao local que vai toca-los (a sala). Para isso, fiz correr um cabo de rede entre o escritório e a sala. Poderia ter solucionado via wifi mas em casa existem muitas paredes entre os dois e o sinal que chegava era muito fraco. Passar o cabo e botar um roteador na ponta me pareceu a saída mais segura. Depois de tudo configurado, passei a ter acesso wifi pelo roteador da sala. 

2. Comprei e instalei um Chromecast, um aparelhinho do Google que transforma a sua TV em ponto de rede. Com a instalação do Chromecast, voce pode usar os serviços do Netflix, YouTube e alguns outros para assistir na TV. O controle do Chromecast é feito por um app instalado no seu celular. O Chromecast (aparelho) custa uns R$200. O software é gratuito. 

3. Para acessar os seus arquivos de mídia, você precisa do Plex, um serviço de gerenciamento de mídia integrado ao Chromecast. Você instala um servidor em seu micro que contém os arquivos de mídia e cadastra os arquivos. O Plex aceita tanto áudio quanto vídeo e é MUITO BEM FEITO. Você simplesmente diz pra ele: os arquivos estão nesta pasta, e ele infere qual filme é aquele, ou qual série, ou qual músico, e organiza tudo. Ele tem um serviço de cadastro que tenta inferir os dados dos arquivos de mídia. No Plex você também pode assinar conteúdos da web: um podcast, um videocast, um canal de vídeo, um canal de TV pela web (veja as imagens abaixo). Se você viu algo no YouTube que prefere assistir pela TV, basta clicar em um bookmarklet que vem com o servidor, e o video será exibido através do Plex quando você quiser. O controle do software Plex também é feito através de um software em seu celular, integrado ao Chromecast. O serviço básico é gratuito. Se você quiser alguns recursos adicionais, como o Plex Pass, terá que pagar. 

Este tal de Plex tem dois recursos muito legais. Um deles já falei, é a forma como organiza os arquivos. Ao identificar se trata, digamos, do filme Matrix, ele coloca uma imagem do filme para indexar a mídia e inclui um texto da web sobre o filme, encontra capas de CD e assim por diante. O outro é a facilidade de tradução de formatos de mídia. Não importa se o seu video está em .MP4, .AVI ou .MKV, o Plex faz a transcodificação em tempo real e coloca a imagem na tela. Ele também te dá opção de legendas: basta ter o arquivo de legenda .SRT que a opção será dada ao exibir o arquivo. 

4. Bem, agora, ligue a TV e seu celular. Se quiser assistir a um filme do Netflix é só ligar o app no celular. Ao escolher o filme, clique no ícone do Chromecast no canto da tela do Netflix que o filme será transferido para a TV. Se preferir assistir às suas próprias mídias, use ligue o Plex no celular. Vai acontecer o mesmo: depois de escolher o que vai assistir você vai ver o icone do Chromecast. Se clicar nele, o filme vai para a TV. O mesmo com o YouTube etc

5. Bem, o problema de disponibilizar suas mídias em casa está resolvido. Mas, já me ocorreu o seguinte: e se eu que quiser ouvir as minhas músicas pelo wifi da faculdade, ou de qualquer lugar fora de casa? Bem, pra isso, existe o Plex Pass, um recurso adicional do Plex que permite levar o acesso aos seus arquivos para além da sua rede local, sincronizar com outros serviços e mais algumas coisas. O Plex Pass tem um custo de $4.99 por mês ou $39.99 por ano. Ainda não testei o Plex Pass mas estou tentado.

Automação no Android

Existem algumas funções que deveriam, na minha avaliação, serem configuráveis de fábrica. Por exemplo, sempre que ligo o Google Maps em meu Android, deveria ligar também a conexão com a rede. Se der pra ser wifi, ótimo, se não, tem que ligar o 4g. Essa e outras várias funções poderiam ser automáticas, mas não são. Tenho que ligar o wifi (ou o 3g, conforme o caso) e o GPS manualmente. Bem, estou escrevendo aqui para falar de dois apps que automatizam algumas funções do Android. O IFTTT e o Macrodroid.

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Sobre a redação para web

Em trabalhos acadêmicos sempre surge o momento de redigir para a web, e sempre surgem as questões ligadas à transposição para a web de textos produzidos para outros fins e meios. Sempre tratei este assunto caso a caso, no atendimento aos alunos, mas resolvi sistematizar alguns conceitos e publicar, para referência futura.

Nos trabalhos da faculdade os alunos são levados a fazer uma pesquisa e depois a colocar alguns elementos da pesquisa nos sites produzidos sobre os temas pesquisados. Assim, logo de inicio pode haver, por parte do aluno menos avisado, uma tendência de copiar e colar o trabalho acadêmico no site e pronto, problema resolvido…

É claro que a linguagem acadêmica não é a mesma que se usa para atender a um leitor de um site, pois ela exige uma série de cuidados e formatações que são estritamenta acadêmicas. A atenção, o nível de engajamento destes dois leitores — o acadêmico e o online — são diferentes, e o leitor online não faz necessariamente parte do universo acadêmico, assim, não faz sentido usar uma coisa na outra sem maiores cuidados.

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Senhas, parte 3

Se você leu os dois artigos anteriores (parte 1 e parte 2) talvez esteja achando que não há uma solução para o problema de senhas na web. Já falei sobre o que não fazer, e sobre usar um gerenciador de senhas. Mas, como vimos, usar um gerenciador de senhas, tem as suas desvantagens.

Agora vou falar sobre a solução que adotei, pessoalmente, para lidar com senhas. Com ela, você precisará apenas da sua cachola para lembrar da sua senha em qualquer serviço web, mesmo que sejam dezenas. Para isso, você deve usar um… Read More